Adoração/Louvor
Citações & Experiências
“A adoração é a submissão de toda a nossa natureza a Deus. É
a vivificação da consciência mediante Sua santidade, o
nutrir da mente com Sua verdade, a purificação da imaginação
por Sua beleza, o abrir do coração ao Seu amor e a entrega
da vontade ao Seu propósito”. – William Temple.
“Os que não Te conhecem poderão invocar-Te de forma
diferente do que Tu és, adorando assim não a Ti, mas a uma
criatura de sua própria imaginação; portanto, ilumina as
nossas mentes para que Te conheçamos como Tu és, a fim de
que possamos amar-Te perfeitamente, e louvar-Te de modo
digno. Em nome de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém”. – A. W.
Tozer, Mais Perto de Deus, pág. 7.
“A palavra culto no inglês é ‘worship’ e remonta a um antigo
significado da palavra ‘worthship’ que é o reconhecimento do
mérito de alguém. É o apreço por Alguém mais elevado e
melhor do que nós. É a respeitosa, alegre e espontânea
reação do espírito humano ao defrontar-se com o Deus da
criação e redenção. O elemento primordial do culto é este
reconhecimento adorador do majestoso Deus de todos os
mundos. Conseqüentemente oferecemos-Lhe nossos pensamentos,
nossa gratidão, nossas aspirações. Dedicamos-Lhe igualmente
nossos talentos, nosso tempo, nossos recursos”. – Horne P.
Silva, Culto e Adoração, pág. 14.
“A história da humanidade provavelmente nos mostrará que
nenhum povo foi maior do que a religião que adotou, e a
história espiritual do homem demonstrará de forma positiva
que religião alguma elevou-se acima do seu conceito de Deus.
[...] e o mais portentoso fato a respeito de qualquer homem
não é o que poderá dizer ou fazer num dado momento, mas sim
a imagem que ele tem de Deus, no fundo do seu coração”. – A.
W. Tozer, Mais Perto de Deus, pág. 7.
“O chamado à adoração é universal e eterno. É dirigido a
todas as pessoas, em cada geração, nação e tribo. É o
chamado mais elevado que pode ser feito a um indivíduo. Deus
chama a cada um de nós, e, como verdadeiros adoradores,
devemos estar atentos a esse chamado divino”. – Sammy Tippit,
Digno de Adoração, pág. 12.
Fundamentos da Verdadeira Adoração:
“O significado da vida está e é expresso na verdadeira
adoração do Criador. [...] Verdadeira adoração é tanto o
resultado como o meio de [obtermos] cada vez mais intimidade
com Deus. Adoramos exclusivamente a Deus porque Lhe devemos
a vida”. – Brian D. Jones, Lição da Escola Sabatina, Quarto
Trimestre de 1994, pág. 68.
“Ele [Jesus] revelou que a adoração genuína é efetuada em
espírito e em verdade. Adorá-Lo em espírito é adorá-lo de
todo o coração e alma, estando repleto do amor de Deus pela
habitação do Espírito Santo. Adorá-Lo em verdade é ter a
mente guiada, santificada e vitalizada pela Palavra de
Deus”. – Brian D. Jones, Lição da Escola Sabatina, Quarto
Trimestre de 1994, pág. 69.
“A verdadeira adoração eleva, enobrece e refina o caráter,
possibilitando que nos ergamos acima do que é abjeto e
desprezível. Ela nos convida a reconhecer que somos
criaturas de Deus, às quais Ele ama profundamente e deseja
restaurar à Sua imagem”. – Brian D. Jones, Lição da Escola
Sabatina, Quarto Trimestre de 1994, pág. 73.
“O fundamento da adoração cristã é a graça de Deus. O
fundamento da adoração das grandes religiões do mundo é o
trabalho realizado pelo homem. A adoração cristã começa com
Deus. A das religiões começa com o esforço do homem. O
Cristianismo é Deus baixando ao homem. Nas outras religiões
é a tentativa do homem de subir a Deus”. – Sammy Tippit,
Digno de Adoração, pág. 71.
“A verdadeira adoração não se origina no homem. Sua origem
está em Deus. A adoração é o resultado da graça de Deus
aplicada ao coração do homem; ela flui do coração que já
recebeu a graça de Deus”. – Idem, págs. 16-17.
“Não é meu estilo de adoração nem meu serviço a Ele que me
fazem um verdadeiro adorador. É Sua admirável graça”. –
Idem, pág. 17.
“Há um denominador comum em toda a verdadeira adoração: o
Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”. – Idem,
pág. 19.
“Há necessidade de um grande reavivamento entre o povo de
Deus. O reavivamento nos leva de volta, como povo de Deus,
ao nosso objetivo original. Ele leva o cristão a adorar a
Deus em simplicidade e com devoção oriunda das profundezas
do coração”. – Sammy Tippit, Digno de Adoração, pág.
23.
Cultos e Encontros Para Adoração a Deus
“A preparação para o culto deveria ser mental, emocional,
física e espiritual. O culto na igreja deve ser um encontro
com Deus. Senão, isso [o culto] será uma farsa”. – Horne P.
Silva, Culto e Adoração, pág. 60.
“Deus determinou que houvesse os cultos de sábado, reuniões
de oração, reuniões gerais e outros ajuntamentos de Seu povo
para ajudar-nos a crescer espiritualmente por meio da
adoração coletiva. Não podemos negligenciar essas
oportunidades para adoração, sem por em risco a nossa vida
espiritual”. – Brian D. Jones, Lição da Escola Sabatina,
Quarto Trimestre de 1994, pág. 71.
“O culto em nossa vida é o método ordenado pelo Céu para nos
aproximar de Deus e de Seus anjos. A oração pessoal e o
estudo da Bíblia são práticas necessárias para realizar essa
aproximação, da mesma forma que o culto em conjunto. Essa é
uma forma simples de mostrar a natureza social de Deus e do
Céu, ao contrário do conceito de que as crenças e valores
religiosos se desenvolvem em meio à solidão ou reclusão
(ver: Lev. 23:3; Atos 1:8; Filip. 2:15 e 16; Heb. 10:25; I
João 1:7)”. – Brian D. Jones, Lição da Escola Sabatina,
Quarto Trimestre de 1994, págs. 71 e 72.
A ‘Atmosfera’ da Adoração: A Importância
do Silêncio
“Em meio a este ruidoso e delirante século, um convite ao
silêncio quase parece ridículo. No entanto, este convite nos
é feito pela mais alta das autoridades: ‘Aquietai-vos, e
sabei que Eu sou Deus’ (Sal. 46:10). Achamos ser um insulto
se nos é dito que devemos ‘aquietar-nos’. Mas o silêncio nos
ajuda a conhecer e compreender melhor a Deus”. – Horne P.
Silva, Culto e Adoração, pág. 179.
“Deus deseja que Seus filhos gozem a serenidade que só é
encontrada em Sua presença. Nada é tão destrutivo e
prejudicial espiritualmente como a preocupação, tensão,
intranqüilidade e inquietude. [...] Os adoradores precisam
ter esta tranqüilidade, paz e quietude na sua vida para
poder adorar o Senhor ‘na beleza de Sua santidade’. Se eles
não têm isto, não terão o devido silêncio na hora de culto
na igreja. Estão agitados e tensos. Não desejam ver pausas e
interrupções no culto. Detestam os ‘terríveis’ períodos de
silêncio”. – Idem, págs. 179-181.
“Aquele cuja vida interior se achar convulsionada por
compulsões não resolvidas, não conseguirá escutar a voz do
Senhor a chamá-lo. O sofrimento e os ruídos provocados pelo
stress serão fortes demais”. – Gordon MacDonald, Ponha Ordem
no Seu Mundo Interior, págs. 42-43.
“Precisamos encontrar Deus, mas não iremos encontrá-Lo se
estivermos cercados de barulho e desassossego. Deus é amigo
do silêncio. Observe como os elementos da Natureza – as
árvores, as flores, a relva – crescem em silêncio; veja como
as estrelas, a Lua, e o Sol se movem silenciosamente...
quanto mais nos entregarmos à oração silenciosa,
enriquecendo-nos espiritualmente, mais valores espirituais
teremos para transmitir a outros. Precisamos do silêncio
para sermos capazes de falar à alma dos homens. E o mais
importante aí não é o que dizemos, mas o que Deus fala a
nós, e, por nosso intermédio, fala a outros. Todas as nossas
palavras serão inúteis se não vierem de dentro de nós.
Palavras que não espalham a luz de Cristo só servem para
aumentar as trevas”. – Madre Teresa de Calcutá, extraído de
“Ponha Ordem no Seu Mundo Interior”, págs. 130-131.
“Silêncios são móveis: ora se adensam em comunicações
amorosas, ora se levantam como barreiras de lanças espetadas
para agredir. Palavras se desgastam feito pedras roladas em
fundo de rio: o que deveria celebrar a verdade se rebaixa em
mentiras; o que era belo acaba na lata de lixo dos insultos.
O que pode separar agora liga, o que deveria significar
harmonia pode maltratar”. – Lya Luft, escritora, Veja
30 de Novembro de 2005.
“No silêncio escutamos nossos próprios desejos e carências,
e os das outras pessoas; nele, podemos saborear novas formas
de alegria e de convívio; nele aprendemos até a apreciar
mais as palavras, pois só no silêncio se abrem os
verdadeiros diálogos. Com verdade, com dignidade, com alguma
beleza, exercendo a nossa humanidade menos rasteira. Ele é
necessário para escutar a chuva que chega sobre árvores e
telhados: doce como um colo de mãe, reconfortante como os
passos da pessoa amada no corredor”. – Lya Luft, escritora,
Veja 30 de Novembro de 2005.
“A essência da adoração cristã não está em sua forma ou em
seu estilo. Nem é o Cristianismo um sistema de ensinos
filosóficos acerca de boas obras. A essência da adoração
cristã é a pessoa de Jesus Cristo. A adoração flui de um
autêntico entendimento do caráter de Jesus. Quando
verdadeiramente compreendemos isto, a adoração fluirá de nós
para o Pai por causa do Filho”. – Sammy Tippit, Digno de
Adoração, pág. 47.
“A não ser que os membros tenham uma experiência de
adoração, estarão sendo roubados daquilo que mais necessitam
para fazê-los bons vizinhos bem como pessoas amáveis.
Conseqüentemente, há uma reação sobre a comunidade quando
adoram a Deus. Quando as nossas congregações forem
conhecidas como pessoas com quem Deus tem falado, então o
nosso povo irá ouvir: “Iremos convosco, porque temos ouvido
que Deus está convosco” (Zc. 8:23)”’. – Horne P. Silva,
Culto e Adoração, pág. 18.
“Leia o Salmo 139; ali o salmista sugere o seguinte: ‘Tu és
o Deus das alvoradas, o Deus das vigílias noturnas, o Deus
dos picos das montanhas e o Deus dos mares; mas, Deus meu,
minh’alma tem horizontes mais vastos do que as alvoradas,
escuridões mais densas do que as noites da Terra, picos mais
altos que qualquer montanha, profundezas maiores que
qualquer mar. Tu, que és o Deus de tudo isso, sê o meu Deus.
Não posso atingir as alturas nem as profundidades; há
motivações que não consigo desvendar, sonhos que não posso
alcançar – meu Deus, sonda-me”. – Oswald Chambers, Tudo
Para Ele, pág. 11.
Adoração & Pregação:
“Nossa adoração é fraca porque nossos conhecimentos de Deus
são fracos, e nossos conhecimentos de Deus são fracos porque
a nossa pregação é fraca. Quando, porém, a Palavra de Deus é
exposta na sua plenitude e a congregação começa a ter um
vislumbre da glória do Deus vivo, todos se curvam em
reverente temor solene e admiração jubilosa diante do Seu
trono”. – John Stott, Eu Creio Na pregação, pág. 89.
“Não admira que certa criança, muito cansada com os
pronunciamentos enfadonhos de um pregador, apelou: “Mamãe,
pague o homem e vamos embora para casa”. – John Stott, Eu
Creio Na Pregação, pág. 90.
O Que Diz Ellen White Sobre o Assunto:
“Nada do que é sagrado, nada do que está ligado ao culto
divino, deve ser tratado com negligência ou indiferença”. –
Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. II, pág.
193.
“A menos que aos crentes sejam inculcadas idéias precisas
acerca do culto verdadeiro e da verdadeira reverência para
com Deus, prevalecerá entre eles a tendência para nivelar o
sagrado ao comum. Tais pessoas, professando a verdade, serão
uma ofensa a Deus e uma lástima para a religião”. – Minha
Consagração Hoje (Meditações Matinais, 1989), pág. 285.
“A verdadeira reverência a Deus é inspirada pelo senso de
Sua infinita grandeza e a noção de Sua presença. Com este
senso do invisível, todo coração deve sentir-se
profundamente impressionado”. – Ellen G. White, Profetas
e Reis, pág. 48.
“Precisamos ouvir individualmente Sua voz a nos falar ao
coração. Quando todas as outras vozes silenciam e em sossego
esperamos perante Ele, o silêncio da alma torna mais
distinta a voz de Deus; Ele nos manda: ‘Aquietai-vos, e
sabei que Eu sou Deus’. Somente assim se pode encontrar o
verdadeiro descanso. E é essa a preparação eficaz para todo
trabalho que se faz para Deus”. – Ellen G. White, O
Desejado de Todas as Nações, pág. 347.
“Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é
como a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a
palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor, são os
meios que Deus proveu para preparar um povo para a
assembléia lá do alto, para aquela reunião sublime à qual
coisa nenhuma que contamine poderá ser admitida”. – Ellen G.
White, Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 193.
Para saber mais sobre o assunto, leia:
- Horne P. Silva, Culto e Adoração, Seminário
Adventista Latino-Americano de Teologia, São Paulo, 1984;
Sammy Tippit, Digno de Adoração, Editora Vida; Oswald
Chambers, Tudo Para Ele, Editora Betânia; Gordon
MacDonald, “Ponha Ordem no Seu Mundo Interior”, Editora
Betânia.
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