Aliança – de Deus com Seu povo

Citações & Experiências

“A idéia central do termo ‘aliança’, tanto nos dias de Paulo como nos nossos, é de um acordo ou pacto entre duas ou mais partes. Este acordo constitui a base sobre a qual é edificado todo o relacionamento futuro. [...] Talvez nem pensemos nela desta forma, mas a verdade é que não é possível existir uma atividade que não seja firmada sobre uma aliança básica. Não poderíamos conversar, cantar, andar, falar, correr, pensar e nem respirar sem essa aliança. Fundamentalmente, é um acordo feito entre Deus e o homem pelo qual este receberá a vida e energia de que precisa, a fim de realizar aquilo que Deus deseja que ele realize. Ele é um ser dependente, que necessita de um constante provisionamento do Criador, para que possa viver e respirar”. – Ray C. Stedman, Dinâmica da Vida Autêntica, págs. 36-37.

“Abraão foi chamado pela graça, justificado pela graça, e com ele foi feita uma aliança pela qual Deus lhe prometeu uma terra, uma descendência e uma grande bênção. Esta foi a aliança da graça prometida por Deus a Abraão. A aliança foi feita não porque Abraão fosse fiel, pois não o era. Não porque seus filhos seriam fiéis – pois eles não o foram; nem porque Israel, a nação que sairia de Abraão, seria fiel e obediente – eles nunca o foram. A aliança foi feita porque Deus é misericordioso.” – J. Dwight Pentecost, A Sã Doutrina, pág. 17.

“Não importa que passagem escolha dos Evangelhos, você vê graça sobre graça na pessoa do Filho de Deus, cheio de misericórdia, indo ao encontro das necessidades dos homens com as quais entrava em contato. A graça de Deus é revelada em Jesus Cristo. Deus é o manancial, mas Cristo é o canal por onde a graça flui até os homens.

“Da mesma forma que no velho testamento Deus tinha uma base para a manifestação da Sua graça, através da aliança estabelecida com Abraão; assim também no Novo Testamento, Deus tem uma base sobre a qual manifesta Sua graça aos homens – a morte do Senhor Jesus Cristo”. – Idem, pág. 18.

“Em Tito 2:11, o apóstolo afirma que “a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”. Não é uma graça apresentada como proposição teológica, mas uma verdade da qual se pode tomar posse, pois essa graça se manifestou. De acordo com o primeiro capítulo de Efésios, tudo o que Deus fez ao planejar a salvação foi feito para o louvor da glória da Sua graça. A salvação permanece como a grande demonstração de que Deus, por ser o Deus da graça, espontaneamente, não considerando qualquer virtude ou justiça merecidas pelo pecador, derramou Sua misericórdia sobre ele”. – Idem, págs. 18-19.

“Toda a nossa esperança de bênçãos futuras se apóia sobre a fidelidade de Deus. As Suas alianças permanecem porque Ele é fiel e honrará as Suas promessas. Poderemos viver em paz e aguardar com segurança o futuro somente porque temos certeza de que Ele é fiel”. – A. W. Tozer, Mais Perto de Deus, pág. 96.

“Cada coração poderá fazer a sua própria aplicação desta verdade e tirar dela conclusões conforme a verdade sugere e conforme suas próprias necessidades. Quando tentados, ansiosos, temerosos, desanimados, podemos todos encontrar nova esperança e bom ânimo no conhecimento de que o nosso Pai Celeste é fiel. Ele será sempre leal à palavra que empenhou. Os filhos da nova aliança, por maiores que sejam as suas provações, podem ter certeza de que Ele jamais deixará de mostrar-lhes a Sua misericórdia, nem falhará na Sua fidelidade”. – A. W. Tozer, Mais Perto de Deus, págs. 96-97.

“É natural a nossa insistência em ver o caminho que está à frente, mas isso se torna um verdadeiro empecilho ao nosso progresso espiritual. Deus tomou inteiramente a Si a responsabilidade pela nossa felicidade eterna e está pronto a tomar as rédeas de nossas vidas no momento em que nos voltarmos para Ele pela fé”. – A. W. Tozer, Mais Perto de Deus, pág. 78.

“Com a bondade de Deus a desejar o maior bem para nós, a sabedoria de Deus para planejá-lo, e o poder de Deus para realizá-lo, o que nos falta? Certamente, somos as mais favorecidas de todas as criaturas”. – A. W. Tozer, Mais Perto de Deus, pág. 79.

O Que Diz Ellen White Sobre o Assunto:

“A obediência a Deus põe a alma em harmonia com as mais elevadas leis do Universo. Comunica dignidade e verdadeira grandeza à mais humilde ocupação onde Cristo possa presidir. Coroa a mais rebaixada posição na vida com as mais elevadas honras, trazendo os homens em aliança com Deus e unindo Seus interesses com planos e propósitos que têm existência na mente infinita desde a eternidade”. – Olhando Para o Alto, pág. 19.

“Os compromissos que assumimos no ato do batismo são assaz compreensivos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo fomos sepultados com Cristo na semelhança de Sua morte e com Ele ressuscitamos na de Sua ressurreição, a fim de andarmos em novidade de vida. Nossa vida está vinculada à de Cristo, e o crente deve lembrar-se de que daí por diante está consagrado a Deus, a Cristo e ao Espírito Santo. Todos os negócios deste mundo entram para segundo plano nesta sua nova posição. Publicamente confessa não querer continuar mais uma vida de vaidade e satisfação própria. Sua conduta deve deixar de ser descuidosa e indiferente. Contraiu aliança com Deus, e está morto para o mundo”. – Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 396.

“A fé salvadora é um acordo pelo qual os que recebem a Cristo se unem em concerto com Deus”. – A Ciência do Bom Viver, pág. 62.

“Muitos consideram a fé como uma opinião. Mas a fé salvadora é uma transação, mediante a qual, os que recebem Cristo se ligam em concerto com Deus”. – Obreiros Evangélicos, pág. 261.

“O maior culpado não precisa temer que Deus não perdoe, pois pela eficácia do sacrifício divino será suspenso o castigo da lei. Por Cristo o pecador pode volver ao concerto com Deus”. – O  Cuidado de Deus, pág. 142.

“Demos valor àquilo que Deus estima. A verdadeira elevação de caráter só se encontra por meio de Cristo. Nosso Salvador credita Sua justiça ao homem que Lhe submete as mais santas afeições de seu coração. Nosso valor é proporcional ao nosso concerto com Deus”. – Carta 9, 1873, Nossa Alta Vocação, pág. 147.

“Os princípios apresentados em Deuteronômio para instrução de Israel, devem ser erguidos pelo povo de Deus até ao fim do tempo. A verdadeira prosperidade depende da continuidade de nossa relação de concerto com Deus. Nunca podemos nos permitir compromisso de princípio fazendo aliança com os que O não temem”. – Profetas e Reis, pág. 570.

“Satanás utilizará cada oportunidade para induzir os homens a apartar-se de seu concerto com Deus. Ele e os anjos que com ele caíram aparecerão na Terra como homens, procurando enganar. Os anjos de Deus igualmente aparecerão como homens, e farão uso de todos os meios em seu poder para derrotar os propósitos do inimigo. Temos uma parte a desempenhar”. – A Verdade Sobre os Anjos, pág. 261.

Para saber mais sobre o assunto, leia:

- John Blanchard, Pérolas Para a Vida, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova; J. Dwight Pentecost, A Sã Doutrina, Editora Mundo Cristão; A. W. Tozer, Mais Perto de Deus, Editora Mundo Cristão; Charles Swindoll, “O Despertar da Graça”, Bom Pastor Editora.